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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Creio no Espírito Santo



A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade coopera com o Pai e o Filho desde o início do desígnio de nossa salvação até sua consumação, mas, nos “últimos tempos” – inaugurados com a Encarnação redentora do Filho –, o Espírito se revelou e nos foi dado, foi reconhecido e acolhido como Pessoa (cfr. Catecismo, 686).

Por obra do Espírito, o Filho de Deus se fez Carne nas entranhas puríssimas da Virgem Maria. O Espírito O ungiu desde o início; por isso, Jesus Cristo é o Messias desde o início de Sua humanidade, isto é, desde Sua própria Encarnação (cf. Lc 1,35). Jesus Cristo revela o Espírito com Seus ensinamentos, cumprindo a promessa feita aos patriarcas (cf. Lc 4, 18s), e o comunica à Igreja nascente, exalando o Seu alento sobre os apóstolos, depois de Sua Ressurreição (cf. Compêndio, 143).

No dia de Pentecostes,
o Espírito foi enviado para permanecer, desde então, na Igreja, Corpo místico de Cristo, vivificando-a e guiando-a com Seus dons e com a Sua presença. Por isso se diz também que a Igreja é Templo do Espírito Santo, e que Este é como a alma da Igreja.
No dia de Pentecostes, o Espírito desceu sobre os apóstolos e os primeiros discípulos, mostrando, com sinais externos, a vivificação da Igreja fundada por Cristo. “A missão de Cristo e do Espírito se converte na missão da Igreja, enviada para anunciar e difundir o mistério da comunhão trinitária” (Compêndio,144). O Paráclito faz o mundo entrar nos “últimos tempos”, no tempo da Igreja.

A animação da
Igreja pelo Espírito Santo garante que se aprofunde, conserve-se, sempre vivo e sem perda, tudo o que Cristo disse e ensinou nos dias em que viveu na Terra, até Sua ascensão; além disso, pela celebração-administração dos sacramentos, o Espírito santifica a Igreja e os fiéis, fazendo com que ela continue sempre a levar as almas a Deus.

A missão do Filho e a do Espírito Santo são inseparáveis, porque, na Trindade indivisível, o Filho e o Espírito são distintos, mas inseparáveis. Com efeito, desde o princípio até o fim dos tempos, quando Deus envia Seu Filho, envia também Seu Espírito, que nos une a Cristo na fé, a fim de que possamos, como filhos adotivos, chamar a Deus de ‘Pai’ (Rm 8, 15).
O Espírito é invisível, mas nós o conhecemos por meio de Sua ação, quando nos revela o Verbo e quando atua na Igreja” (Compêndio, 137).
Miguel de Salis Amaral
Fonte: Canção Nova.

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